A eleição de 2014 ganha
cada vez mais espaço nos Estados do Brasil e principalmente dentro do Rio de
Janeiro e no dia a dia das pessoas através da mídia com debates, entrevistas e
sabatinas com os candidatos a um cargo público. O candidato aos cargos de Presidente;
Senado Federal; Deputado Federal e Estadual tem espaço através do corpo a
corpo, e em pequenas reuniões de 10 a 30 pessoas, reuniões familiares e de
amigos para conquistar o voto que virou uma jóia rara.
Quem acompanha o
noticiário político Brasileiro, fluminense e carioca, sabe o efeito que o
projeto Ficha Limpa está provocando com Tribunais Regionais Eleitorais brecando
os fichas sujas e outros TREs liberando. “É a vida, fazer o quê quem tem
condições ainda consegue fazer frente ao seu eleitorado, tem todo tipo de
candidato, aquele que tenta a sua primeira eleição, aquele que tem na família a
raiz hereditária, e temos aqueles que já estão lá, uns fizeram outros nem
sequer tentaram fazer, e mais de 70% dos projetos nesses setores políticos de
nosso Estado ou no Brasil a fora, foram para levar a honra em forma de moção ou
homenagens a aqueles cidadãos daquele município ou estado”. Um confronto de
interpretação da mesma lei o que demonstra o poder local das oligarquias que
monopolizam o poder. Já há movimentos em vários estados comandados pelo MCCE -
Movimento Contra a Corrupção Eleitoral – que pressionam a justiça para que se
pronuncie com celeridade sobre a lei e o seu alcance. Seja qual for o
resultado, a divulgação de nomes, de partidos, de recursos chama a atenção da
opinião pública e vai provocar e fazer com que os eleitores fiquem atentos e
algum constrangimento aos citados vai provocar índices de aceitação ou vai
alavancar essas candidaturas. É possível até que percam votos, em que pesem a
cara de pau de alguns que fingem que não é com eles. Se liguem nesses expertos,
querem o seu voto e nem estão aí para seus eleitores.
Ninguém quer mudar as
regras que o colocou no poder esses canalhas e forasteiros de plantão na sua
comunidade e no seu Município. Esta é uma máxima que não se comenta, mas
reflete a realidade política do país. Por que fechar a estrada que leva ao
poder? Só você pode mudar e transformar o certo que hoje sabemos é considerado
errado, em um plano maior o seu interesse por uma política melhor e diferente,
sabemos que a mudança não é para minha geração e nem as de meu filho e sim na
quinta geração. É por isso que não se tem uma reforma política no país. Quais os
candidatos a cargo público que estão lá que desejam mudanças, que deseja a
moralidade, se você conhece vote nele mesmo que saiba que uma andorinha não faz
um verão, mais digo a você se eu votar, você votar com certeza juntos podemos
colocar homens e mulheres de respeito e com dignidade em nossa política.
Ninguém produz provas nem
legisla contra si mesmo. No entanto, devida a pressão pública. Há um
flagrante descompasso entre a representação política e a sociedade. Os
políticos nunca comparecem nas comunidades, eles mandam ou pagam para seus
cabos eleitorais ou líderes representá-los. O melhor termômetro é o pouco
interesse do cidadão na escolha dos parlamentares, e isto foi construído ao
longo dos últimos anos com uma série escabrosa de escândalos que envolvem
corrupção, sonegação, patifaria de toda espécie e a descrença que eles sejam
capazes de fazer alguma coisa pelo país ou pelo Estado em que eles representam.
Sou favorável e concordo
que deveríamos ser liberados para podermos sim votar certo e não obrigados como
ocorre hoje. Há mesmo quem defenda o fim do senado, e a adoção do parlamento
único. O senado foi à instituição pior avaliada em uma pesquisa da Universidade
de Brasília, e salvo exceção, os senadores fingem que nada sabem e que cada
custa diretamente para o contribuinte R$110.000,00 mensais, e o salário mínimo
é o pior dos últimos anos, fora plano de saúde nos melhores hospitais, médicos
do UPA que é da farda recebem um salário exorbitante, só querem ser do UPA,
pois os Postos de Saúde estão cada vez mais sem médicos especialistas, assistência
odontológica e viagens de estudo e observação no exterior com direito a leito
na primeira classe. Alguma reforma política tem que acontecer sob pena de mais
quatro anos de descrença e tumulto no poder legislativo. Que venham as eleições
de 2014.
Vamos eleger gente da
gente, da nossa comunidade que sabemos tem feito sem ser eleito, e quando
eleitos vão realizar ainda mais.
Graciano Caseiro – Escritor, Divulgador e
Comunicador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário